Saturday, December 10, 2011
Do poço da ingenuidade
"Edição da Mocidade Portuguesa Feminina"!!!
Escrita ainda com pena e aparo...
Com o toque clerical que aprendia na escola - que em casa não entravam santismos!
Escritas fugidas ao tempo desencantado actual.
Que agora tudo se trafica nos traficantes e hiper-modelos.
O não comércio, a falta de dinheiro ou de oferta, o que era feito pelas nossas mãos pequeninas.
Saltam-me às mãos as pequenas coisas da ternura.
Tinha tão poucos anos ...
Friday, December 9, 2011
Do poço
Thursday, November 17, 2011
Azul-lar
Tuesday, November 1, 2011
(alguma) A claridade
Wednesday, October 19, 2011
Tardias férias
Tuesday, August 16, 2011
Ilha
Saturday, August 6, 2011
Up side down
Tenho visto tanto
tanto lixo
nos montes nas mentes
- não artístico, mesmo objecto-abjecto
que me pergunto se não serei eu que estou de pernas para o ar
(e todos, todos, pais, filhos, primos, irmãos, televisões, jornais e as novas tecno-várias
certos!)
... e só me apetece ficar calada entre cabelos e espelhos partidos.
Tipo astro-longe.
Monday, June 13, 2011
Apontar
Wednesday, May 4, 2011
Do outro lado
Friday, April 15, 2011
São gigantes...
Thursday, March 31, 2011
Um repentino
Wednesday, March 30, 2011
Contudo, e quase sem nada
Saturday, March 26, 2011
Do não-esquecimento
Monday, March 14, 2011
Ninho
Saturday, February 26, 2011
MM de Minha Mãe
Não te juntei com ela, Mãe, porque é mais dela que me lembro nessa data.
(Se calhar acontece-me como com a tua, recordámo-las melhor pelo amor que nos deram; e quando já é passado).
Nunca foste uma grande Amiga, servias-te mais de mim como um escudo teu. Balançaste o teu amor para um lado só e nunca te posicionaste - nem hoje o dizes - contra a dura e sobressaltada vida que os dois me deram.
Não tivemos conversas "de coração", Mãe. Escapavas-te aos meus problemas para proteger a fachada da família e sempre-nunca tiveste culpa nenhuma. Como o dizes variadamente.
Mas será que as árvores floriram assim no dia em que nasceste, há já tantos anos?
E será que o teu lamuriento sorrir de agora se aproxima vagamente do riso que tinhas comigo ao colo?
E amarei eu mais essa figura bonita e frágil mas determinada (a ter a filha tão nova, a casar, a trabalhar) do que a espalhafatosa senhora das mil objecções em que te tornaste? Posso eu hoje deixar de recordar a roda a que nos ataste a ambas?
Mãos de prata te diziam.
Dá-me as tuas mãos, Mãe, e vamos passear pelo que "gostaríamos de ter feito juntas".
Friday, February 25, 2011
A de Amiga
Não me importo assim muitíssimo de morrer
mas queria morrer sedada
com a droga como seda a afundar o barco das lembranças
não quero angustiar-me nos minutos da passagem
com os rostos; e lembrada
das malfeitorias que nos fizeram
- que fazem e vão fazendo.
Nem é precisamente das palavras que me queixo, L., basta o silêncio de nos ignorarem.
A rapsódia cordial.
Nesse riso alentejano, nesse azul algarvio onde nos entendemos como irmãs de sangue e segredo,
ficaremos as duas.
Porque a gente, L., vive bem tão bem quanto o imagina a memória dos que amamos.
E a ti, a mim, muitos amaram mal.
Amaram-se a si mesmo: não a nós, L.
Sunday, February 20, 2011
Ainda, as pedras
Saturday, February 12, 2011
Pedras
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