Nas passagens, ou como se usa para proteger as dunas da praia onde desagua a memória, "nos passadiços" de mim, vou cobrindo as noites, vou cobrindo as claridades.
Com coloridos do mundo
Pouco ouvindo e pouco falando, os meus olhos adquiriram uma maior
acuidade e algures no meu cérebro são arquivados os slides momentâneos, as imagens, como uma corrente.
Para trás, muitas pontas soltas, tantas vezes recuperadas nos sonhos,
nos intervalos solitários.
Queaquivêm. Ou vêem.
Com doçura, escolho os pássaros da menina, imaginados há tempos, há quase um ano, de passagem por Mértola
Procuro uma tartaruga simpática, encontro os peixes a rir.
Viajo pelos sítios que conheci e pelos que nunca conhecerei.
De passagem rápida na FIA, Lisboa.
(à procura, sempre procurando as chinelas japonesas Zari Tatami que, tal como as sabrinas, fazem parte do meu imaginário de simplicidade).
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