Ninguém é de ninguém
Na vida tudo passa
Ninguém é de ninguém
Até quem nos abraça
Não há recordação que não tenha seu fim
Ninguém é de ninguém
O mundo é mesmo assim
Já tive a sensação que amava com fervor
Já tive a ilusão que tinha um grande amor
Talvez alguém pensou no amor que eu sonhei
E que perdi também
E assim vi que na vida
Ninguém é de ninguém
Letra retirada da net, embora eu me lembrasse de toda esta canção, como me lembro de muitas. Por lá encontrei o nome do brasileiro Cauby Peixoto, música editada em 1960. Não sei bem se a ouvia por este intérprete.
Tentei reproduzi-la para reconhecer o timbre. Nada concluí: apenas que muitas vezes acordo com músicas da minha infância. A importância que têm os sons na vida de uma criança! Desde há tanto tempo, para mim, os olhos substituíram os ouvidos.
As imagens do livro que me ocorreram, neste tempo de enervamento e grande espanto, pelas pessoas pequeninas que vou encontrando, no país das minhas vivências. Impossível descrever melhor o que sinto, olhando à volta.
Fica o pensamento, solto.
1 comment:
E eu recolhi-o, o teu pensamento.
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