... Perdidas. E assim faria um "PPP" de tons, sons diferentes. Porque ouço às vezes "L'Amitié" de Françoise Hardy, 1965, e tenho a maior parte da letra e música na velha lembrança:
"Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la Terre
Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidelité des oiseaux de passage..."
Foram residentes dos dias. Agora, ou há muito, são aves migratórias do pensamento.
MA. morreu há mais de um ano, AS. há mais de 20.
L., a minha longa amiga companheira de dádivas, que sorria com a cara e os olhos, deixou-nos no início do ano 2000. O trio das belas palavras e livros sumiu-se. Outros de que não sei o rumo.
FM. vive longe e vidas (tão)diferentes. FC. perdida na memória de muito espaçadas notícias. PF. desapareceu do mapa, enriqueceu como calculado, aparece pelas redes sociais, se procurado, e é escultor "de santos".
A restante "família" dissolve-se em afectos recalcados e mistérios nebulosos. Nem vale a pena nomeá-los.
Rasgos, riscos de frases. Algumas das cartas têm papel timbrado dos hotéis, de Londres. Pedras sobre assuntos?
3 comments:
Penso que nunca conseguimos pôr pedras sobre assuntos, talvez apenas só diminuam de tamanho.
Curioso que o molho de papéis e eventuais cartas do centro da fotografia me lembra um rosto de perfil em que a pedra é um olho.
Pois é, M., viste bem: um olho meio vesgo sobre o "antigamente é que era bom".
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