O Outono é um esplendor de cores em gradações de amarelos, castanhos, ocres, vermelhos. Deverei ter por aqui e ali, no Sul e no Douro, mil fotografias desse adeus da estação mais calma, mais introspectiva, do ano. A que prefiro.
Mesmo o Sol se inclina para "amarelar" e cair oblíquo, pincelando as telhas, as trémulas folhas das videiras, das árvores e o horizonte.
De repentes, a escolher ideias para um passatempo, dou conta da necessidade de dizer como a minha vida se "está a sentir amarela". Brincadeira (a sério a balbuciei) que disse aos amigos - o Belo e a Alice - com quem ia de carro para o campismo, há muito, muito tempo; e eles repetiram tantas vezes a frase da criancinha 4/5 anos?, porque enjoava sempre a andar de automóvel.
Hoje, muitas coisas me enjoam. Digo amarela como podia dizer enfadada.
Um enjôo psíquico que avança e se torna físico. Mesmo.
Encontros.
Estes instantes acima têm mais de 10 anos.
Em baixo, este tempo de folhas mortas, este Alentejo de agora. E a semelhança em que me encontro.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Alentejo, amarelo e outono são a combinação perfeita!
Post a Comment