Fariam eles anos de casados: o que os juntou, nunca cheguei a perceber bem, se foi a persistência do meu pai se a ingenuidade da minha mãe.
Sei que ele a esperava, ela 13/14??? anos trabalhava numa fábrica de meias lá para o Marquês???, e a seguia pela Rua Mártires da Liberdade.
Estiveram juntos muitos anos, pergunto-me sempre que amor cego era aquele que tanto (a/nos) fazia sofrer.
Não será um hino ao amor: antes uma celebração de coragem. Ou o inverso: da minha mãe.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
2 comments:
Tão bonita ela ali na primeira fotografia! E espantosos os traços seus que encontro nas gerações seguintes...
Só mesmo tu...para me fazeres sorrir, das parecenças.
Depois hei-de mandar-te uma foto com a BELA AVÓ dos olhos azuis, sempre tão discreta. Aqui não está, não, até aumentei a fotografia, não fosse ter-me escapado.
Agora apetecia-me perguntar muitas coisas porque nunca me deram grandes pormenores, fui-os eu descobrindo, por papeis velhos, postais e poucas fotografias. Ficam os olhos iluminados, da infância com ela, avó Vitória, e projectam-se no futuro os olhos dela, no filho e neta.
Abç
Post a Comment