Tuesday, September 25, 2012
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...os meses e não acreditar. A morte é uma ausência inacreditável. Um terramoto exterior que tudo muda, um colapso interior que subverte o tempo.
Este falhar telefonar-te, perguntar, ouvir-te infinitas queixas, sem saber da última.
Esta falta de "tanto tempo de mãe" é demasiado contínua.
Todas as noites te falo mas todas as noites emudeces.
(olha, aqui verifiquei que as andorinhas cresceram e andam a treinar viagens, outras vidas,
mãe. Que dizes da ideia duma cor verde água para a entrada?)
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1 comment:
Beijinho, amiga.
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