Monday, June 25, 2012
Pais
Hei-de passar o resto da minha vida sem vos perceber. Faz esta noite um mês que se juntaram num plano infinito.
Sem palavras, nem para mim nem um para o outro.
Se ao menos vos pudesse nascer uma árvore, uma planta, sobre a ausência!
(mas não, só oficialidades, papeis, lixo e pó; e o (in)clemente sol, a persistente chuva no vosso mármore)
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4 comments:
Como pode ser bela a tristeza.
Um beijo
Beijinho
Tanta coisa fica sempre por saber.
Um abracinho
Ainda que retirado do contexto completo, aqui deixo um excerto do fabuloso livro de Philip Roth «A Mancha Humana»:
(...) «Penso que os compreendo, e compreendo-os. O que não compreendo não é o que eles dizem, mas sim tudo o que não dizem, tudo o que não estão a dizer».
A mim, de certo modo, serena-me tomar consciência desta realidade.
Um livro espantoso. Vira tudo do avesso. A não perder.
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