Às vezes as avós pesam ou têm a leveza das sombras.
São uma ternura ou um estilete que acena por detrás dos pais. De certa forma justificam-os. E justificam-nos.
Cheiram-me sempre a infãncia, ainda que a idade já nada tivesse dela.
As minhas eram opostas e pensar nelas é como atravessar uma rua: olho para a esquerda e para a direita e atravesso fugindo do que cada uma delas gostaria que eu fosse.Ou fosse apenas.
Talvez este sentimento seja mais próprio de netas do que de netos. Mas quem cresce, foge das mãos de quem já é crescido.
É desta fuga que se faz a História. E fica um sorriso.
5 comments:
As avós são mesmo o melhor que nós temos.
Abraço
Mora aí, para sempre!
Abracinho meu.
Às vezes as avós pesam ou têm a leveza das sombras.
São uma ternura ou um estilete que acena por detrás dos pais. De certa forma justificam-os. E justificam-nos.
Cheiram-me sempre a infãncia, ainda que a idade já nada tivesse dela.
As minhas eram opostas e pensar nelas é como atravessar uma rua: olho para a esquerda e para a direita e atravesso fugindo do que cada uma delas gostaria que eu fosse.Ou fosse apenas.
Talvez este sentimento seja mais próprio de netas do que de netos.
Mas quem cresce, foge das mãos de quem já é crescido.
É desta fuga que se faz a História.
E fica um sorriso.
Bjs
Se tiver tempo, ainda hoje vou contar uma espécie de história...a propósito das presenças que já e ainda moram aqui e ali.
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