Não tinha reparado que já há 15 anos me tinhas desejado "Boa Páscoa", gatita.
(eu tinha-te dito "venho já", isso é que me custa, Kitty!!! nem me deixaste falar contigo, tratar de ti como fazia quando estavas com soluços e eu te passava a mão no pêlo, nem vieste para os meus pés enrolar-te para te abrirmos a porta da sala, deixaste a comida "especial" que te tínhamos comprado, enfim, sabes que dormiria à tua beira nessa noite/nessa manhã para te acompanhar ... e não quiseste ... foi para me custar menos a mim?)
Entretanto, dou volta a duas décadas (quase) da vida cá em casa; e nem queiras saber o que me desgostei de pessoas e o que amei teres estado connosco.
Nas minhascoisassoltas, hei-de mostrar-te a tua mãe, a vadia Claudina, como cabias num sapato, as vezes que - afinal! - me brincaste, o que me assustava saltares para a varanda e, tenho a certeza, vou encontrar-te enrolada nos cobertores do nosso filho, um dia destes, quando ele vier.
Até sempre gataminha (anda-Kitianda).
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2 comments:
Demos-te uma vida aconchegada e protegida, mas o ténue fio da vida rompeu-se e... partiste! Kiiity!
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