Tuesday, December 22, 2009


O silêncio prateado - aquele que te não é imposto, o que escolhes.
O silêncio de ouro - quando o fazes em ti para não ferir os outros.
O silêncio vermelho - o da raiva de não poder esclarecer ou falar de.
O silêncio cinzento - o da impotência de ouvir.

O silêncio arco íris que preferimos a outros.

O silêncio das pedras que todavia falam. São as que ouço melhor.

O tempo arrasta-nos, a folha desliza na água, rodopia, 10 anos são um átomo na humanidade e um tão grande hiato em nós.
Renascemos cada dia e morremos cada dia.

E sempre digo que a ternura, o amor, o fraterno laço
ah...esses são os renascimentos sempre que acontecem.
Os pombos da minha janela, árvore esperançada e casas velhas.

Como diria Saramago: para onde irão os pombos se prédios novos com anti-pombo instalado?

2 comments:

M. said...

Confesso que não sou grande fã dos pombos mas esta fotografia comove-me.

M. said...

Voltei pata te dizer que o texto é belíssimo. E agora reparo ao tempo que aqui não vinha!