... antigas e de outras civilizações, dizem até depois para o intervalo de Maio.
Ontem ao ver a pobreza e as vidas num documentário de 1955, de pescadores no sul de França, pensei
que o mundo é todo igual
em misérias e grandezas, em temperamentos e atitudes.
O verniz da civilização parece embaciar a realidade.
... e contudo a Arte e a Natureza salvam-nos, são outros os olhos, lavados, paisagens interiores construídas com outras faces: a da imaginação e a da naturalidade dos ciclos da terra.
Wednesday, May 9, 2018
Saturday, May 5, 2018
A passerelle dos dias
Entram, saem, telefonam, dizem e dizem-se.
Estranheza de me sentir "separada" de tantas coisa havidas e a haver.
Ontem vi um documentário de Luchino Visconti, um realizador de que me lembro a seguir à primeira década de vida.
"Aimez-vous Brahms", 1961, música-tema do filme que me ecoa nos ouvidos. Françoise Sagan e a sua irreverência à época, os seus amores tempestuosos, as amarguras de um tempo que não era ainda o meu mas já o vislumbrava solto e preso, com mais horas de desconforto, ou desgosto, que de alegria.
Sempre com a beleza e ternura dos gestos inacabados
Soltaram-se e partiram-se mãos e amarras. São estas mais psicológicas que materiais
A lembrar gestos e pessoas, de como éramos diferentes. Uma vez vestimos blusas iguais, saias parecidas, era tudo de Londres e das mocidades bonitas.
A extravagância de sermos, ou nos fazermos, de gostos idênticos...
Poucos anos a seguir nos enfaixavam e afastavam, os homens e as vidas incomuns
Na beleza dos gestos antigos as encontro, as "Três Graças".
E suspiro, décadas de afastamento, se dias seguidos em anos nos vimos e falamos.
Estranheza de me sentir "separada" de tantas coisa havidas e a haver.
Ontem vi um documentário de Luchino Visconti, um realizador de que me lembro a seguir à primeira década de vida.
"Aimez-vous Brahms", 1961, música-tema do filme que me ecoa nos ouvidos. Françoise Sagan e a sua irreverência à época, os seus amores tempestuosos, as amarguras de um tempo que não era ainda o meu mas já o vislumbrava solto e preso, com mais horas de desconforto, ou desgosto, que de alegria.
Sempre com a beleza e ternura dos gestos inacabados
Soltaram-se e partiram-se mãos e amarras. São estas mais psicológicas que materiais
A lembrar gestos e pessoas, de como éramos diferentes. Uma vez vestimos blusas iguais, saias parecidas, era tudo de Londres e das mocidades bonitas.
A extravagância de sermos, ou nos fazermos, de gostos idênticos...
Poucos anos a seguir nos enfaixavam e afastavam, os homens e as vidas incomuns
Na beleza dos gestos antigos as encontro, as "Três Graças".
E suspiro, décadas de afastamento, se dias seguidos em anos nos vimos e falamos.
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