Descobri hoje a casa dos meus pais a alugar naqueles lugares (ia dizer lugarejos) da nova democracia (ganha dinheiro com qualquer coisa e a qualquer preço e melhor ainda se for "por baixo da mesa").
Nada de especial que não saiba à volta do meu mundo conhecido.
O que me faz vir "a água" aos olhos são as particularidades deste negócio "da china". A crise, os anos de espera, as despesas, fizeram-nos vender o apt através duma agência e por metade do valor por que foi comprado há mais de 20 anos: com uma grande parte das mobílias e electrodomésticos. A jovem madama fez-nos a vida negra com atrasos em prazos estabelecidos, pedinchices e exigências; nem lhe quisemos ver a cara.
E os bancos "emprestam" dinheiro não para "habitações para viver" mas para rendimento!
Tantas vezes, na minha vida de emprego, família, amigos, ignorar as coisas teria sido mais benéfico para mim. Para que não me consumisse com justiças e igualdades de direitos e deveres.
É a água de Outubro que me sobe.
Wednesday, October 28, 2015
Saturday, October 10, 2015
Não chegará o dia
...mas ficam os sonhos que comandam a vida minha.
Sempre. Vários com denominadores comuns: natureza, arte, evasão, estética.
Nos sentimentos como nos gostos.
A casa que eu poderia escolher na minha imaginação, era esta. Espaço, montes atrás, barco na água pequena, mar depois da areia, língua coleante que os caprichos dele fazem e desfazem. Um dia a olhar a ria é um filme sobre viver e sobreviver; ou renascer, na água, nos animais e plantas que dela se alimentam.
Corvos marinhos a secar as asas, árvores à frente...
mas não tantas que não me deixassem ver o infinito.
Hei-de falar sobre o barqueiro que nos conta coisas do lugar.
Sempre. Vários com denominadores comuns: natureza, arte, evasão, estética.
Nos sentimentos como nos gostos.
A casa que eu poderia escolher na minha imaginação, era esta. Espaço, montes atrás, barco na água pequena, mar depois da areia, língua coleante que os caprichos dele fazem e desfazem. Um dia a olhar a ria é um filme sobre viver e sobreviver; ou renascer, na água, nos animais e plantas que dela se alimentam.
Corvos marinhos a secar as asas, árvores à frente...
mas não tantas que não me deixassem ver o infinito.
Hei-de falar sobre o barqueiro que nos conta coisas do lugar.
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