Há décadas atrás não havia condomínios virados para o rio. Os domínios iniciavam-se em mim. Hoje sou uma margem organizada, de certa maneira não agradável. Mas para alívio de todos, estou no meu lugar. Acanhada nas margens.
Nenhuma cor consegue quebrar o espessante nevoeiro. Instalado nas vidas que passam lá fora. Entra-me pelos vidros e espalha-se no descontente chão do meu tempo.